Certas coisas nunca devem ser reveladas (...) Mostre apenas o lado do qual você sabe que vão gostar.
Menina Boa, Menina Má, da autora Ali Land, foi publicado pela Editora Record. Uma garota convive com um terrível segredo que destrói sua infância. Sua mãe é uma assassina em série! Agora, após anos entre o medo e a culpa, Annie finalmente decide denunciá-la por todos os crimes que presenciou.
Ruth Thompson foi acusada de assassinar nove crianças, supostamente crimes cometidos num período de dez anos. Enquanto a mãe aguarda o julgamento, Annie vai
para um lar provisório e encontra a família perfeita que sempre sonhou: Mike, a esposa Saskia e a filha Phoebe. Usando um novo nome, Milly Barnes, ela tenta se
afastar do pesadelo obscuro do passado, mas as lembranças e os traumas a levam
a questionar o que realmente sabe sobre si mesma e o que de fato aconteceu.
(...) segredos, quando bem explorados, podem ser úteis.
Narrado em primeira pessoa por Milly, o livro explora os pensamentos e sentimentos mais íntimos da personagem, passeando pelos acontecimentos do passado, enquanto a menina é preparada por profissionais para o depoimento que dará no julgamento da mãe. Uma atmosfera de tensão e mistério é construída diante das relações que cercam a nova vida que ela assumiu e não quer perder.
Às vezes, as pessoas não são o que dizem ser.
A autora nos convida a refletir sobre como
nossas experiências nos moldam e até que ponto podemos escapar do nosso
passado. Dentro de uma narrativa em crescente
tensão, aos poucos vamos nos questionando o quanto podemos acreditar nas histórias
de Milly. Menina Boa Menina Má é um
thriller psicológico e suspense interessante, mas deixa de explorar elementos e
cenas importantes no desfecho. Muitas
coisas parecem superficiais, e eu, confesso, esperava mais.
São as noites que me dão medo.
Com 378 páginas, folhas amareladas, fonte e espaçamento confortáveis, Menina Boa Menina Má reflete sobre família, identidade e a natureza do bem e do mal. O passado deixa marcas que refletem no presente e a única maneira de curar as feridas é enfrentar os próprios medos e fraquezas.
Boa leitura!
(...) eu me lembro de uma história que li. Um conto indígena norte-americano no qual um cherokee diz ao neto que, dentro de cada um de nós, existe uma batalha entre dois lobos. Um é mau, o outro é bom. O menino pergunta: qual dos lobos ganha? O cherokee diz a ele: aquele que você alimentar.
Menina boa Menina má
ResponderExcluiroi amigo,que história interessante apesar de suspense não ser meu gênero favorito, vou colocar esse livro na minha pois atiçou minha curiosidade.